Alguma cidade sofre uma inundação, um terremoto arrasa um país, um incêndio deixa milhares de desabrigados, além de muitos mortos e feridos. Neste momento, é importante que cada um faça o que estiver ao seu alcance e tome iniciativas que julgar necessárias para ajudar aos necessitados, certo? Errado!
Todos nós temos vontade de ajudar. Nesta hora, emerge em todos nós o espírito empreendedor. Só que não podemos empreender soluções de qualquer maneira, sem um direcionamento. É importante, principalmente em momentos de grandes perdas materiais e emocionais, que a sociedade se mobilize de forma ágil e eficiente, não de forma isolada e amadora, mas organizada através de instituições criadas para este propósito.
Ajudar a população de cidades arrasadas por catástrofes é algo que tem mobilizado muita gente. Gente que vê, nesta crise, a oportunidade de fazer a diferença. Quando o cidadão tem a intenção de ajudar, o melhor a fazer é buscar, em primeiro lugar, a Cruz Vermelha do Brasil (www.cruzvermelha.org.br) para saber quais são as reais necessidades e que tipo de voluntariado é necessário. Esta instituição internacional tem participação vital em todo tipo de catástrofe e tem a experiência e os recursos para fazer a diferença.
Grupos desorganizados enviam agasalhos e cobertores para regiões de extremo calor. Comidas enlatadas e não enviam os abridores. Arroz, feijão, macarrão e farinha para locais que estão sem gás e não poderão cozinhar os alimentos.
Isso tudo ocorre graças ao amadorismo e o individualismo dos voluntários.
Isto me faz lembrar da história do passarinho que, diante de um grande incêndio na floresta, enquanto os outros animais tentavam se proteger, ele voava até o rio, apanhava algumas gotas de água e jogava sobre o fogo, não resolvendo nada. Os demais animais riram do passarinho e perguntaram se ele achava que iria conseguir apagar o incêndio sozinho. A pequena ave respondeu: “Eu estou fazendo a minha parte”.
É um pássaro estúpido! Ele estaria fazendo a sua parte se usasse de forma inteligente os seus recursos de poder voar e de poder se comunicar para reunir mais pássaros que pudessem jogar água no fogo e orientar outros animais para se protegerem. Se os animais na floresta vivessem em uma sociedade organizada, eles teriam uma liderança com planos definidos e experiência para resolver as catástrofes e não teriam que ver um pássaro idiota voando pra lá e pra cá com algumas gotas de água no bico.
MEU DEUS!!! Até que fim alguém que pensa como eu. Alguém que acha a estória do passarinho uma grande besteira. Já dizia meu pai:
“O importante não é o que se sabe, mas o que se faz com aquilo que se sabe”.
Quem quiser ajudar deve seguir sua linha de raciocínio. Ou então faremos o que se fazia antigamente diante de um acidentado. Pegava-o, jogava dentro de uma carro, levava a um pronto socorro e o deixava lá, cheio de outros problemas que um S.O.S decente poderia evitar.
Concordo com vc Pepe. Ação com planejamento e inteligência!!
Obrigado, Dudu!
Realmente! Eu sei que as pessoas querem se sentir úteis e ajudar de alguma forma, mas sair fazendo qualquer coisa em vez de parar, respirar, pesquisar e agir… isso não é produtivo.
Abraço grande e obrigado por seu comentário.
É exatamente o que acontece no Brasil. Ótimo post!